13 de abril de 2016

Deuses

Estou meio que escrevendo isso aqui da boca para fora. Mas tudo bem, pois reservo este blog não apenas para contos, mas também para qualquer discurso meu. Só parei por um segundo para pensar nesse assunto, que é bastante interessante e faz muitos pensarem.



Teologia é o estudo de Deus e de sua natureza. As primeiras religiões surgiram, dizem, junto com as primeiras linguagens. Isso mostra como é uma "tradição" bem antiga, os homens ainda caçadores cultuavam os primeiros deuses. Assim a religião se desenvolveu. No início, eram todas politeístas (assim dizem), mas logo religiões monoteístas apareceram. Conhece o judaísmo? Essa foi a primeira grande fé monoteísta no mundo, e continua até hoje.

O que eu queria mostrar aqui eram minhas visões sobre a religião e sua natureza. Bem, eu vou dizer algo que eu tenho de dizer: entre monoteísmo e politeísmo, eu prefiro este ultimo.

Pois veja que a fé em várias divindades é algo natural para o homem. As primeiras religiões eram animistas, baseada no culto a espíritos da natureza. Isso é uma forma de politeísmo. Além do mais, as três religiões abraâmicas; cristianismo, judaísmo e nosso querido islamismo; até agora se mostraram muito, como diria, fracassadas.

Sim, infelizmente. Me desculpem, mas olhem para os terroristas muçulmanos, parecem um bando de loucos, ultra radicais. O cristianismo eu considero falho pois preza pela humildade, que embora seja uma natureza bonita, não é muito útil para o desenvolvimento de, digamos, nação. E quanto ao judaísmo, bem, deixemos eles quietos.

Algo que ainda não me lembrei de dizer é que religião é uma "arte" criada pelo homem numa tentativa de entender o mundo que o cerca. Os mitos de criação, por exemplo, tentam explicar como o universo surgiu. Hoje em dia, cientistas usam teorias, baseadas em observação, e dizem com isso que o universo tem bilhões de anos e surgiu de uma grande expansão.

Você está lendo isso e deve estar achando que sou infiel, ateu. Mas eu acredito em Deus! Ou talvez nos deuses, pois ninguém sabe se existe mais de um. No próprio cristianismo, os anjos são mensageiros de deus. O que seriam estes anjos? Alguma espécie de deus menor? É interessante.

Enfim, acho difícil não existir alguém por trás do jogo da vida. Afinal, somos apenas humanos, não sabemos de nada, somos como crianças de berço. Não posso te provar que Deus existe? Então não pode provar que ele não existe.

Depois da morte, dizem que é apenas escuridão. Talvez não. Pode haver uma luz ainda, algo maior. Ou talvez não sei do que estou falando. Mas a hora de cada um vai chegar, e no final saberemos.


12 de abril de 2016

Rico

Um rapaz de cabeça raspada, chamado Rico, andava pelas ruas quando viu um cãozinho vira-lata, magro e faminto, deitado no chão. Logo que o viu, Rico riu e resolveu levar o cãozinho para casa. Pois Rico era um rapaz mau, as trevas cobriam seus pensamentos e seu coração.
Pegou um saco e jogou o pobre animal dentro. Levou até sua casa, que era imunda como ele mesmo, e o prendeu dentro do quarto. Lá ele cometeu todas maldades possíveis. O pobre cãozinho chorava de dor, pois Rico o queimava com aço quente.
Quebrou suas pernas e assistiu o cachorro se rastejando pelo chão do quarto. Até fez uma gravação com sua câmera e postou em um site nefasto da internet. Ficou daquele jeito a tarde toda, torturando o pobre animalzinho.
No final, queimou o cão vivo. Dormiu naquela noite feliz, como se ele fosse perfeito. Mas no meio da madrugada, ouviu barulhos ao redor da sua casa. Alguém arrombou a porta da sua casa com violência. Eram quatro homens, vestidos de pretos, altos e bem fortes. Carregaram Rico, que era magro e baixo, até a van deles. Saíram dirigindo até um lugar bem isolado, no meio de um bosque, onde torturaram Rico horrivelmente.
Mataram Rico naquela noite, pois aqueles quatro homens eram loucos e gostavam de causar dor em homens, assim como Rico gostava de fazê-lo em animais. Chegando ao céu, Rico viu os anjos e Deus, e seu Reino. Lá aprendeu a viver e ter paz, e amou os outros seres, algo que nunca faria na Terra.

Na Terra, malditos, no Além, não se sabe.

Os Desejos de Fernando

Fernando passeava por um parque quando viu um poço fora da estrada. Parecia velho, como se ninguém tivesse o usado nos últimos cinquenta anos. 
- Vou fazer um desejo! - disse Fernando - Pois dizem que se você tiver uma moeda e jogá-la num poço velho, pode fazer um desejo e ele se realizará.
Fernando tirou uma moeda de cinco centavos, a única que ele tinha, do bolso da calça e, pensando em um desejo com a língua para fora, jogou-a no poço. Demorou alguns segundos para ouví-la bater no chão, e então houve um silêncio. 
- Que porcaria! - ele exclamou - Isso é besteira, vou para casa.
Mas antes de se virar, houve um grande barulho, como se fosse o barulho da máquina de um metalúrgico. Fernando, assustado, então percebeu que o barulho vinha do poço, e desse também saia uma fumaça azul. Havia um agradável cheiro, assim ficou por muito tempo.
Então um gênio saiu de dentro do poço. Era um homem gordo e baixo, que flutuava, sentado sobre seu cajado. Tinha a bele azul e uma baita barba castanha, além dos olhos cinzentos.
- Meu jovem! - ele disse, com voz altiva - Meu bom jovem! Quem agora me acorda? Eu estava cochilando já fazia algum tempo. Espero que seja algo importante nesta vez.
Mas Fernando estava sem palavras, olhando para aquele gênio. Pensou em correr, mas agora que a criatura havia falado, ele se admirou.
- E-eu, eu sou Fernando - ele disse - Meu nome é Fernando. Por favor, senhor, não me transforme em nada feio. Não me mate também! Sou jovem e cheio de sonhos. Estou terminando a faculdade. Tenho muito pela frente. Piedade!
- Tudo bem! - o gênio levantou a gorda mão - Fique calmo, jovem Fernando. Não o matarei, a não ser que me deixe realmente com raiva. Meu nome é Og, eu sou um gênio, elfo, mago, deus, fado, ou qualquer coisa que você quiser imaginar. Na verdade, nem eu sei o que eu sou de verdade, de tão antigo. Mas diga-me, Fernando, qual o seu desejo?
- Ó, Og, o Poderoso - Fernando disse com medo - Eu já fiz meu desejo em minha mente, em silêncio. Eu joguei aquela moeda no poço pois, segundo o que dizem, é assim que podemos conquistar nossos sonhos.
- Mas ora - disse Og - Aquela moedinha acertou com força a minha cabeça, por isso acordei. E eu não ouvi seu desejo, pois você o fez em silêncio. Deve falar, meu Fernando. Agora que estou aqui, pode fazer dois desejos: um para você e outro para outra pessoa
- Ó, sim! - respondeu Fernando - Pois eu tenho um desejo: quero ser rico, muito rico! Porém, ainda não sei o que farei com o outro desejo...
Pois Fernando pensou muito. Pensou nele mesmo, mesmo sabendo que o desejo era para outra pessoas, pensou na sua mãe que andava mancando, pensou no tio cego, no primo diabético, no melhor amigo alérgico a cebolas. Mas mesmo assim terminou pensando na namorada, que era mais feia do que velha leprosa.
- Já sei! Desejo que minha namorada seja muito bonita! Assim terei riqueza e beleza para mim.
- Assim será feito, jovem Fernando - disse Og - Você terá todo o dinheiro do mundo. Amanhã de manhã, quando acordar, verá um saco enorme de dinheiro debaixo da sua cama. Assim será para sempre na sua vida. Quanto a sua namorada, amanhã ele acordará lindíssima. 
Fernando agradeceu sorrindo e viu Og deixando o poço, partindo como um jato pelos céus. Ele, sorrindo e alegre como uma criança, voltou para casa e ansiosamente esperou cair a noite, para que dormisse. 
Quando acordou no outro dia, sua namorada ainda dormia ao seu lado na cama, com um travesseiro sobre o rosto. Olhou para debaixo da cama, babando, e viu um saco enorme de dinheiro. Ergue-o e parecia ter mil quilos. Abriu o saco e viu que haviam apenas um monte de tampas de garrafas e papel picado. 
Confuso e quase chorando, ele se virou para a namorada, tirando o travesseiro, viu que estava muito bonita, e ele se admirou com toda a sua enorme beleza. Por um tempo, achou que apenas aquele desejo funcionara. Mas ao tentar acordá-la, não conseguiu fazê-lo. Logo viu que ela estava morta.

Fernando encontrou em seus desejos apenas a sua ruína. 

9 de abril de 2016

O Acontecimento do Deserto

Jó atravessava um deserto em seu camelo. Estava indo encontrar sua família na cidade mais próxima, cerca de quinze quilômetros de onde ele estava. Jó carregava muita comida e bagagens, pois estava indo morar com seus parentes.
Aconteceu que um viajante apareceu ali, vindo do meio do nada. Vestia poucas roupas, estava sujo e parecia bem abatido. Correu em direção a Jó abanando os braços.
- Senhor! Senhor! - o viajante gritava - Me ajude! Meu nome é Pedro. Estava atravessando este deserto com meu camelo e quatro bandidos apareceram e roubaram quase tudo que era meu.
- Ó, meu pobre rapaz! - disse Jó - Isso é uma pena. Espero que Deus faça esses bandidos pagarem. Venha, suba na garupa de meu camelo. É um animal forte e resistente. Posso levá-lo até a cidade mais próxima, que é para onde estou indo. Lá as autoridades poderão ajudá-lo. Meu nome é Jó, a propósito.
E eles assim se conheceram. Pedro e Jó, montados nas costas do velho camelo, se dirigiram para o norte. Mas os pensamentos de Pedro eram malígnos. De sua bainha, escondida debaixo de sua caixa, tirou uma longa faca que refletia a luz do sol. Com ela, golpeou o pobre Jó nas costas duas vezes.
Jogou o corpo no chão, roubou suas roupas e tomou seu camelo, junto com todo o resto. Mudou a direção do norte para o leste, e depois de horas, chegou em sua casa.
Essa é uma estória clássica e trágica. Bandidos matam sem piedade pobres almas que apenas queriam ajudar. No final, eles gozam da ruína alheia.

Frederico e Bartolomeu

Um homem muito inteligente vivia em uma cidadezinha afastada, seu nome era Frederico. Ele era um engenheiro, que havia estudado muito na capital e havia voltado apenas para ficar perto de sua família.
Era respeitado em sua região, pois todos diziam que ele era o sujeito mais inteligente que havia na cidade. Mas o problema era que Frederico era muito orgulhoso e arrogante. As vezes era grosso, andava sempre de mal humor. A única coisa que deixava ele bem era ouvir música popular brasileira.
Ali perto da casa de Frederico vivia um homenzarrão chamado Bartolomeu. Era alto e forte, mas não muito inteligente. Bartolomeu era muito trabalhador. Havia estudado com Frederico, mas Bartolomeu nunca concluiu o ensino fundamental.
Frederico não ia com cara de Bartolomeu, que era um sujeito bem amigável. Dizia que ele era burro e bruto, e que nem sabia discar o número de telefone.
Um dia Frederico estava andando na mata, passeando sem temer bandidos que ali podiam se esconder. Ele então subitamente, e para seu desespero, caiu em um poço de cinco metros. Porém, ele não quebrou nada, mas ficou preso.
Isso ocorreu de manhã. Passou a tarde e quando era quase de noite, Bartolomeu passou ali, indo para a casa do tio que ficava mais afastada depois da mata. Ele ouviu Frederico gritando por socorro, e foi checar o poço:
- Quem é? - perguntou Bartolomeu.
- Socorro! Me ajude! Me tire daqui!
- Frederico, é você?
- Me ajude! - Frederico gritava.
- Eu vou te tirar daí, Frederico, aguente! Vou usar um tronco grande que achei aqui para te puxar.
E assim ele fez. Ao sair do buraco, Frederico abraçou Bartolomeu e o agradece mil vezes por ter tirado ele do buraco. Prometeu respeitá-lo dali em diante. E foram grandes amigos.

FIM

8 de abril de 2016

Uma nota!

Só para lembrar os amigos que podem estar a visitar o blog. Este é um espaço criado por mim para poder compartilhar meus textos, contos, pensamentos, etc. Meu nome é Rafael Rodrigues da Rocha.


Gosto de escrever sobre coisas que não existem, fantásticas, ou mágicas. Meus textos favoritos são os escritos por J.R.R Tolkien, um brilhante professor do século XX que tinha muita imaginação e habilidade. Ele escreveu O Senhor dos Anéis.

Já tenho um conto publicado, intitulado A Espada Altiva. É um texto com um enredo bem fraco, sim eu confesso, mas tem uma escrita solene e poderosa. Se alguém estiver lendo, faça questão de postar um comentário. Faça críticas negativas, sem problemas. Gosto quando criticam um texto que eu fiz.

Até mais!

A Espada Altiva

O ferreiro Rufus, de Emb,  forjara uma bela espada, não tão grande como as dos cavaleiros, mas  ainda assim mortal. Seu cabo era negro como a noite mais escura, e sua lâmina era reluzente como as asas dos anjos do paraíso.
- Este espada que agora forjei com meu suor e minha força se chamará a Altiva - disse Rufus erguendo a arma. E assim ela foi chamada.
Rufus a deu ao seu filho, Jacques, que estava para se juntar ao exército do rei.
- Tome esta espada que eu forjei, meu Jacques - disse Rufus - seu nome é Altiva, e ela terá fama entre os grizacs.
E aconteceu que Jacques  amou Altiva, pois além de sua beleza e alegância, ela lhe dava muita coragem e força. Foi para a guerra no dia seguinte, e não voltou mais. Pois a batalha que ocorrera mais ao oeste foi muito terrível, muitos homens do Reino de Emb morreram. Houve triunfo para os grizacs.
Assim morreu Jacques, que ainda era jovem e nem tinha completado seus vinte anos. Rufus chorou muito ao receber a mensagem.
Jacques estava morto, mas a Altiva continuava. Ela ainda brilhava no campo de batalha como uma chama branca, brilhando na noite, ao lado do cadáver de Jacques.
Pois esta estória é muito antiga, e muito tempo então se passou. Reis morreram e nasceram, muito sangue caiu em outras guerras, o mundo mudou. O campo onde Jacques morrera havia se tornado uma mata bem fechada e escura. As árvores cresceram, levantando os mortos. Assim ficou conhecida como a Floresta dos Mortos.
E lá ficou Altiva, intocada. Ficou lá sem ver um homem por mais de cem anos, aquela  região era muito desabitada, poucos ali apareciam.
Um dia, mais ao norte perto das Montanhas Alvas, uma casa foi invadida por grizacs. Ali morava apenas um pobre homem chamado Edgardo e sua mulher doente, Aba. Os grizacs, como eram cruéis, mataram Aba, e Edgardo, com muito medo no coração, fugiu para o sul.
Ele chegou até a Floresta dos Mortos, onde ali sentou de noite e chorou muito, pois sabia que os grizacs logo iriam encontrá-lo e matá-lo.
- Pobre de mim! Pobre Aba! - ele dizia - mataram ela e agora vão me achar! Só um deus pode me ajudar agora.
Ele continuou chorando até ouvir, ao seu lado, uma voz clara e limpa. A voz dizia algo que Edgardo não entendia. Então ele se aproximou e viu que era uma espada, jogada ali no chão logo atrás da árvore.
- Pobre homem, por que você chora? - disse a espada, brlhando como a lua.
Edgardo achou que estava sonhando, algum pesadelo, pois coisas muitos terríveis e estranhas tinham e estavam acontecendo naquele dia. Mas quando ouviu a voz, não imaginou que vinha da espada.
- Quem... quem é? - Edgardo perguntou.
- Meu nome é Jacques - respondeu a espada - como fui morto em uma guerra do passado, minha alma ficou presa a esta espada, que pertencia ao meu pai, Rufus.
Edgardo esfregava os olhos.
- Eu não entendo, meu Deus - ele disse - este é o pior dia de todos! Nesta manhã, grizacs atacaram minha casa e levaram minha mulher, Aba, que era doente. Eu fugi e cheguei até aqui, nesta mata escura e triste e agora converso com uma espada! Será que estou morto?
- Não, meu amigo - Jacques, como um espírito dentro de Altiva, disse - quem está morto sou eu, que levei um golpe na garganta e caí como uma pedra no chão. Como eu amava muito a minha espada, forjada por meu pai, minha alma ficou presa nesta arma. Você não tem ideia quanto tempo faz que eu não vejo um homem vivo tão perto assim!
- Mas agora nada me importa! Minha mulher está morto, e os grizacs me encontarão. É uma questão de tempo!
- Não me vê aqui? - disse Jacques - Sou uma espada. Use-me! Vingue-se!
- Não sei se posso fazê-lo! Sou um homem fraco e minha coragem é pouco. Além disso, são muitos grizacs.
- Mas você terá coragem, meu amigo. Empunhe-me!
Então Edgardo, levantando-se, ainda fraco e cheio de lágrimas, se dirigiu até a espada brilhante e levantou do chão, empunhando-a. Jacques brilhou ainda mais, e Edgardo sentiu seu espírito renovado. Criou mais coragem e sentiu ódio contra os grizacs, ao invés do medo.
- Viu, meu bom homem? - disse Jacques - Agora está disposto a viajar até sua casa e vingar a morte de tua conjugê? Faça-o!
- Sim, eu o farei! Os grizacs não triunfarão!
E assim foi. Edgardo se alimentou em um riacho ali perto, ainda na floresta. Se alimentou de alguns frutos e então partiu para o norte, até sua casa.
Ali chegou, empunhando Altiva, a espada com o espírito de Jacques aprisionado, forjada por Rufus. Os grizacs ainda se alegravam com o cadáver de Aba, em uma cena terrível.
Mas Edgardo, sem lágrimas, se aproximou e gritou palavras de ordem. Os grizacs riam de escárnio. Um deles partiu para cima de Edgardo, mas este terminou sem a cabeça. Os outros, já zangadas, também tentaram atacar. Mas apenas tentaram.
Edgardo os matou com ódio. Mesmo depois de mortos, os grizacs tiveram seus corpos mutilados. O ultimo deles se encolheu numa parede e teve sua garganta perfurada, jorrando sangue escuro.
Edgardo, depois de ver aquela cena, caiu no chão e largou Jacques. Sua expressão de fúria foi substituida por desolação.
- O que foi, Edgardo? - perguntou Jacques - por que chora? Já vingou-se, alegre-se.
- Vingando-me ou não me vingando, minha esposa, Aba, continuaria morta. Estou derrotado.
Pegou a espada, reluzente, e enfiou no peito. Edgardo estava morto.