30 de dezembro de 2018

Filmes que Assisti Recentemente

Nos últimos dias eu arranjei coragens para assistir alguns filmes que eu estava realmente "precisando" assistir. E sim, alguns filmes, principalmente os mais longos e complicados, nos exigem coragem para assisti-los.

Aqui se seguem breves resenhas de cada uma dessas pérolas.

Cidade dos Sonhos


Dirigido por David Lynch (que é considerado um gênio por alguns), esse filme me decepcionou um pouco. Eu já sabia que se tratava de um film noir antes de assisti-lo, mas esperava uma trava mais pé no chão. Mas eu acho que explicar os problemas de Cidade dos Sonhos poderia dar spoilers. 



O Sol é Para Todos



Gregory Peck é a estrela desse filme dos anos sessenta. Um advogado, pai de dois, tenta defender um negro acusador de violentar uma jovem branca. Eu gostei desse filme, e entendo porque é considerado um clássico americano. O protagonista, Atticus Finch, é considerado até hoje um exemplo de caráter para um advogado. Vale a pena ver.

O Primeiro Homem


Grande filme sobre a viagem de Neil Armstrong para a Lua. Esse filme promete ganhar muitos prêmios da Academia, e foi por isso que decidir assisti-lo. A trilha sonora é boa, a atuação também, e a trajetória do astronauta é bem retratada. Dirigido por Damien Chazelle (de La La Land) e estrelado por Ryan Gosling.

Roma



Ótimo filme mexicano dirigindo por Alfonso Cuarón retrata a vida de uma empregada nos anos 1970 trabalhando para uma família de classe média na Cidade do México. Tenho certeza que muitos não gostarão de Roma, mas eu achei que há muita arte e emoção colocado nessa obra. É um dos favoritos nessa temporada de premiações.

29 de dezembro de 2018

Breaking Bad: Uma Série que Vale a Pena Assistir

Tem gente que odeia a Netflix, mas além de adaptações horríveis, ela também disponibiliza séries de sucesso.

Como Breaking Bad, estrelando Bryan Cranston.



Depois que terminei a quinta (e última temporada) fiquei com vontade de escrever o que achei. Mal me lembrava que tinha um blog aqui...

Enfim, eis o que acho de Breaking Bad:

É muito bem feita. É uma série com ação, drama, e até comédia.

Enredo



Na capital do Novo México, Walter White, um professor de química do ensino médio de cinquenta anos, é diagnosticado com câncer. Pai de um filho com paralisia cerebral, sua mulher grávida, ele decide começar a fabricar metanfetamina na esperança que o dinheiro ganho com a venda da droga possa ser usado pela sua família quando morrer.

Com a ajuda de um ex-aluno, Jesse Pinkman, agora um traficante de baixo nível, ele começa seu negócio sujo, sempre tentando escapar dos olhos de seu cunhado, Hank, um agente da divisão de narcóticos.

Nessa jornada, ele conhece novos personagens desse submundo, a maioria contra ele, e Walter precisa sobreviver e garantir seu lugar entre os traficantes.

Por que vale a pena?


Eu acho que a evolução do personagem de Walter é algo muito bem mostrado na tela. Ele passa de um marido de meia-idade para um criminoso perigoso na quinta temporada. "Heinsenberg", é como ele é conhecido.

Outro bom ponto é como a série nos faz odiar todos os personagens, com exceção de Walter. É como o protagonista estivesse em uma ilha cercada de inimigos, estes os seus familiares e amigos, além de bandidos querendo arrancar sua cabeça. Mas a série chega num ponto que passamos a odiar até o Walter.

A história é cheia de ótimos vilões, que nos fazem sentir medo de verdade. Algumas cenas são tão cheias de suspense, por conta da atitude dos antagonistas, que mesmo assistindo pela segunda vez ainda nos arrepiamos. 

E também existe um pouco de comédia em Breaking Bad. Muito desse humor tem como protagonista o advogado Saul Goodman, que ajuda Walter em suas empreitadas. 

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Dizem que é uma das melhores séries já feitas, e com certeza vale a pena assistir! Principalmente pra quem gosta de ver coisas sobre traficantes e criminosos e outras temáticas semelhantes.

24 de julho de 2018

A Paixão de Joana Darc (1928) - Um Filme Impressionante

Dirigido por Carl Dreyer e lançado em 1928, este filme francês é carregado de emoção e uma incrível atuação de Renée Jeanne Falconetti.

Baseado nas últimas horas de Joana d'Arc (isto é, seu julgamento), a audiência fica presa (em um bom sentido) entre o desespero da protagonista e na desilusão e revolta dos juízes que a interrogam.

É uma resenha breve, só queria mostrar a expressividade da atriz principal, tratada como santa pela narrativa.


Em 2012, uma importante revista americana votou A Paixão de Joana d'Arc como um dos melhores filmes da história. É um lindo filme que é obrigatório para quem quiser se impressionar.


19 de abril de 2018

DeviantArt

Luke Skywalker, gravura de um card colecionável.
A arte acima é de autoria de Anthony Foti, um membro da DeviantArt. Este é um site, quase uma rede social, dedicado ao compartilhamento de desenhos, fotografias, enfim, arte.

Acesse o perfil dele aqui. Aproveite para criar uma conta e poder segui-lo, assim como eu fiz.

Depois de navegar pelo DeviantArt por um tempo, comecei a me perguntar se eu já havia alguma vez na minha vida desenhado ou pintado algo de qualidade.

Pois fiz uma rápida pesquisa nos meus "arquivos" e encontrei essas cinco abominações:

Ator Diego Luna.

Este seria Vladmir Lênin.

Pior de todos, tenho até vergonha de mostrar.

Tentativa de desenhar Han Solo.

Um personagem qualquer, não ficou tão ruim.

Acreditem, existem outras ainda piores.

Foram feitas em uma época do ano passado quando eu tentei aprender o básico do desenho. Não fui muito longe, como podem ver. O que eu precisava era de técnica para poder entender essa arte...

Mas isso faz eu me perguntar, afinal, o que é arte?

É uma pergunta importante, afinal ela nos rodeia. Quando ligamos a TV, quando acessamos internet, quando vamos fazer compra.

Arte é uma forma como nós, seres inteligentes, expressamos nossos sentimentos. Nenhum outro animal faz algo parecido. Quando adquirimos nossa sapiência, a primeira coisa que fizemos foi pintar as paredes das cavernas.

Já cheguei ao ponto de criar uma teoria de que a passagem do Gênesis que diz que Deus nos fez a Sua imagem e semelhança é uma referência, na verdade, a nossa capacidade de criar e dar vida aquilo que prezamos. Ou seja, assim como Deus fez conosco, fazemos com as coisas do mundo, e isso é arte.

Isso era o que eu tinha a dizer. Tenho certeza que os membros da DeviantArt devem estar expressando a inteligência deles com muito orgulho, e, ao contrário de mim, não estão envergonhados por quão ruim o trabalho deles sejam.

Até.

18 de abril de 2018

Calças de Palhaço



Foi recentemente que passei por uma experiência terrível. Mas não foi porque eu passei por uma vergonha, ou me acidentei ou fui traumatizado de alguma forma. O que me deixou mal foi a ausência de qualquer acontecimento, ou seja, não aconteceu nada ontem, e isso é o problema.

Fui convidado uma segunda vez a um encontro semanal entre amigos. A propósito, é justamente esse o título da tertúlia discutida aqui, "Entre Amigos".

Então, como eu havia me divertido e me entretido na semana anterior em um evento carregado de recreio e desenfado, principalmente por conta do gentil e amigável anfitrião, um homem inteligente e alguém que prefiro manter anônimo,  pus na cabeça que este novo episódio teria o mesmo bom peso.

Porém, havia me enganado. Era uma arapuca safada.

Tentarei relatar aqui os detalhes mais importantes do que aconteceu e a impressão que foi deixada em mim pela organização deste evento...

Essa reunião, supostamente entre amigos, havia sido marcada para acontecer em um bairro um pouco mais distante do que as vezes anteriores. Devo ressaltar que o sol já havia se escondido a essa hora. Assim sendo, em meu caminho a pé até o local, me esbarrei com um colega que cuidava de suas viagens e que, por bondade, decidiu me "caronar" até o meu destino (que também havia se tornado o seu).

Chegando ao recinto, uma aprazível casa afastada,  me deparei com um grupo de lépidos jovens, se divertido em meio a musicalidades e brincadeiras, além, claro, de conversas banais.

Estavam todos sentados no alpendre e então eu vi que seria uma boa ideia copiá-los. Porém, devido aos nossos desiguais gostos e afinidades, achei difícil iniciar qualquer contato além de um "boa noite".

No início haviam poucas pessoas lá, mas passados vinte minutos, mais indivíduos chegavam e enchiam a alpendre da residência. A maioria eu conhecia, ou haviam sido colegas meus na escola ou eram amigos destes meus colegas.

Devo dizer que estes momentos foram angustiantes, tempo perdido de minha vida. Me encontrava lá eu, sentado, fitando o vazio e ocasionalmente os olhares de muitos estranhos. Constantemente checava as hora em meu relógio. Era puro ócio.

Enfim, foi quando o anfitrião anônimo, mencionado mais cedo, chegou que o "Entre Amigos" teve início.

E se antes já era ruim, só estava piorando.

Os convidados entraram numa sala de estar, não muito espaçosa, acho que todos ali podiam admitir isso. Logo notei a ausência de cadeiras, fora os dois sofás que viriam a ser ocupados por membros da "alta elite", assim me refiro aos instrumentistas, entre outros.

Enfim, sentei ao lado desse meu amigo sobre uma almofada em um canto apertado (meu amigo a minha direita, uma móvel a minha direita). Embora a almofada fosse confortável, eu me encontrava em uma posição difícil, como pode imaginar. A experiência, portanto, foi desagradável também fisicamente.

Depois de tentar me acomodar, começou a sessão de tortura que parecia interminável. Mais parecia um festival de música cristã, as piores músicas.

Na maioria dessas músicas, a "plateia" (nós) era encarregada de bater as palmas para que houvesse uma sequência rítmica. Porém, devido a meu desinteresse tanto pela música em si quanto pela mensagem passada por ela, chocava a palma de minha mão contra outra demonstrando um semblante de fastio.

Foram diversas dessas músicas, intercaladas por sermões.

A dança era parte essencial de alguma delas. Era incrível como esses jovens conseguem passar vergonha e se comportarem como idiotas. Me lembro agora que havia pouquíssima diferença entre alguns dos participantes em suas caóticas coreografias e as brincadeiras frenéticas da filha de três anos de um dos organizadores.

Uma delas eu decidi não participar de forma alguma. Não sei se chamo de dança, acho que "sucessão de pulos" seria um termo mais apropriado. De qualquer forma, não tive tempo para confirmar isso, pois me retirei da sala de estar antes que houvesse tempo de qualquer vergonha que eu pudesse passar ali.

Fiquei no alpendre por alguns minutos esperando aquela tolice acabar. Passando um tempo, fui chamado a retornar.

Todavia, em meu regresso, a esperança de uma boa tertúlia, ainda alimentada por meu espírito
dolorido, foi finalmente assassinada com uma porção de novas músicas sacais e um pregação que me deixou furioso.

Seria ótimo dedicar uma parte de meu discurso aqui a essa estúpida predica, que deixou uma péssima impressão.

O homem era um missionário, assim me foi dito. Tinha calças engraçadas, largas, como as de um palhaço, por isso dei o apelido de "Bufão" a ele.

Este Bufão portanto uma Bíblia tratava o seu rebanho como bobos. Talvez fossem, não vou discutir isso, não agora. Mas eu não me sinto bem com alguém me tratando dessa maneira, principalmente alguém com calças tão esquisitas...

Desculpem, precisei de um tempo para me recuperar de um ataque de risos. Só de me recordar do que aquele sujeito vestia para cobrir as suas pernas abre um sorriso em meu rosto.

Sem mais enrolações, o que esse missionário fez foi contar uma parábola bíblica. Agora não me recordo exatamente em qual parte da Bíblia ela estava, mas se referia ao sucesso que igrejas tinham ao serem erguidas sobre a boa vontade e esforço de homens cristãos, em contraste com o fracasso daquelas erguidas sobre preguiça e arrogância. Era algo entre essas palavras.

Esse extrovertido missionário fez brincadeiras que ofenderam minha inteligência e que fizeram seriamente questionar a existência de uma divindade superior e bondosa que permitiria algo assim acontecer.

É difícil explicar o motivo de eu odiar as coisas que esse homem falou com palavras que sejam de conhecimento pleno e comum, a vista de que isso tudo foi uma experiência bastante pessoal. Mas acho que já entenderam como a natureza do cristão dessa igreja, que não direi qual é, realmente é.

Essa pregação, e já me deu falar dela, pôs um fim a sessão dentro da sala de estar da casa. Depois dela se sucedeu apenas uma última prece por aqueles que eram desprovidos da palavras de Cristo, e havia bastante comoção no ar. Todos se deslocaram ao alpendre mais uma vez. A essa altura, já me dominava as ganas de dormir.

Foi uma surpresa ver que a hora do rango, usando aqui um termo vulgar, havia chegado. Esqueci de avisá-los que a fome e o sonho de comida gratuita e saborosa foi um dos motivos de minha ida, e não me envergonho de reconhecer isso, já que tertúlias carregadas de lanches são comuns e é sempre bom utilizar a nossa ânsia por alimentação como uma forma de transmitir carisma.

Como eu dizia, a comida, nada mais que bolos caseiros e sucos naturais, estava sendo servida. Porém, o meu apetite havia sumido, talvez por causa da experiência traumatizando que anulou qualquer emoção presente em mim.

Esperei para que alguma discussão intelectualmente elevada tivesse início ali na hora do rango, já que a comida sempre foi boa para destravar a língua. Porém, não houve nada. Esperei alguns minutos, mas as pessoas estavam indo embora.

Como estava sonolento e faminto (não tinha jantado, esperando algo de bom nessa reunião), decidi que seria bom dar o fora daquele local o quanto antes. E como meu amigo me azucrinava a cada segundo, me perguntando qual eram meus desejos, não me demorei a me juntar a ele e partir. Terminei a noite insultando alguns membros da fracassada tertúlia e de sua natureza patética na garupa da moto de meu amigo.

Voltei pra casa, e não esqueci tudo que aconteceu. Ainda não me esqueci o quão tedioso foi isso.

O que quero dizer com tudo isso aqui é que os cristão, especialmente os mais jovens, são tolos e não me atraem de forma alguma. Existe algo que faz eu ter um certo nojo por este povo, mas não chego a odiá-los. Alguns deles são boas pessoas.

A mentira e o disfarce deste "Entre Amigos" é que me enoja. Pensava eu que seria um encontro semanal sem caráter religioso, onde não haveria nenhuma pauta predeterminada, apenas uma tertúlia com a simples finalidades de criar, construir e fortalecer laços afetivos, ou talvez apenas conversar sobre assuntos construtivos.

Mas como eu já disse bem no começo do texto, era uma arapuca. O que toda religião quer é fabricar fiéis. Nada de errado com isso. Mas o que essa igreja fez foi criar uma armadilha, falando em minha língua, mentindo sobre a finalidade da reunião, para que eu pudesse ser "pego" e convertido ao cristianismo.

O pior mesmo é a linguagem que usam para transmitir a fé. Musicais? Danças bobas? Brincadeiras? Isso não tem peso, nem efeito, em mim. Para mim, religião, fé, espiritualidade, tudo isso é algo muito importante. Ora, é o destino definitivo da humanidade que está sendo discutido aqui, a razão de nossa existência, o motivo do todo. Não se pode resumir tudo isso a musiquinhas e essas outras bobagens. É algo sério para mim, e se vão tratar isso com essa linguagem sem gravidade, então eu não vou entender nada.

Sem falar que esse "Entre Amigos" é uma igreja das terças-feiras, um domingo alternativo e descontraído. Muitos, eu percebi, perdiam o tempo utilizando os smartphones e falando sobre futilidades. Esse é o povo que quer me converter.

Mas não fui convertido e nem serei.

Ofendi alguns aqui, mas não me importo. Algumas dessas pessoas são inteligentes e bem formadas, eu as respeito. Outras são como o Bufão, vestindo calças ridículas.

Foi um longo texto, e falei muita besteira, mas eu precisava falar.

Até.

14 de abril de 2018

Sem Controle

A ideia de perdermos nossa consciência e o controle sobre nos mesmos é assombrosa.

Até mesmo dormir por mais tempo do que deveríamos. Ou nos embriagarmos, ou então ter uma doença como o Alzheimer é assustador só de pensar.

Porque como humanos, a maior dádiva que temos é pensar e poder escolher nosso destino. É triste e doloroso quando nos é tirado esse poder.

Mas o pior que pode acontecer é a morte. Quando morremos, não só perdemos nossa mente, mas também nossa vida e lugar no mundo.

13 de abril de 2018

Chuva

Dias de chuva são os meus favoritos. São sempre iguais e possuem uma magia rara.

Mas não me refiro a quando chuva por três horas de tarde e depois o sol volta a brilhar. Estou falando daqueles dias em que a luz nunca bate no chão e que, da alvorada até a escuridão, é chuva sem parar.

Isso aconteceu recentemente, quando a água começou a cair de madrugada ainda e só foi parar pouco antes do pôr do sol. Como sempre, o dia transmitiu uma calmaria única e havia um aroma gostoso no ar.

É um pouco bobo falar disso assim, mas eu adoro dias de chuva.

12 de abril de 2018

Han Solo em Sua Pior Forma

Estou entediado e resolvi escrever um post sobre um filme que me faz pensar muito....

Han Solo: Uma História Star Wars vai ser lançado em um mês, mas tudo indica que esse filme vai ser muito ruim. Ruim do tipo doloroso.






Vamos começar pelo poster aí em cima. Percebe que a pose do Han Solo (interpretado pelo Alden Ehrenreich, um ator curioso, mas ainda vamos chegar lá) é um pouco... estranha? Isso é porque o poster original, que foi editado, tinha o protagonista sacando sua pistola laser. Isso foi editado pelo estúdio que queria evitar a conotação com armas de fogo, pois o estúdio é americano e os EUA, sabemos que o EUA é um país cheio de tiroteios.

Mas vamos continuar com o meu argumento principal quando tento explicar porque esse filme será tão ruim.... troca de diretores.

Eu já escrevi um post sobre Liga da Justiça e disse como a troca de diretores no filme, no caso Zack Snyder pelo Joss Whedon, danificou a obra. Bem, dessa vez a Disney demitiu Phil Lord e Chris Miller, responsáveis por Uma Aventura Lego, e substituíram eles por Ron Howard (O Código da Vinci).

E o pior é que isso aconteceu quando eles já tinham filmado mais da metade do filme, então Ron Howard refilmou quase todas as cenas! Uma troca dessas traz consequências terríveis para um filme, pois as visões dos dois diretores (no caso aqui três) entram em conflito e criam uma bagunça.

Agora vamos falar de.... como era o nome dele? Alden Ehren- Elden, Alden... é um nome difícil.




Bem, ele tem dificuldades pra atuar. Precisaram até chamar um professor de atuação pra ensiná-lo... isso no meio das gravações. Ainda não está preocupado?

Bem, basicamente esse Alden foi descoberto por Steven Spielberg em um bar mitzvah. Ou seja, além de um ator que não sabe atuar, temos um nepotismo judaico rolando aqui.

A trama? Nada de mais. Han Solo, alguns anos antes do Star Wars original, ao lado do seu novo amigo Chewbacca, se une a um assalto organizado por Beckett (Woody Harrelson) contra um poderoso senhor do crime galáctico (Jude Law, não sei o nome do personagem). Ao lado deles teremos Qira (Emilie Clark), uma amiga de infância de Han, e Lando Calrissian (Donald Glover).

Não é um elenco ruim. Mas o filme em sim vai ser uma porcaria, principalmente quando analisamos o que a Disney tem feito com Star Wars.

11 de abril de 2018

Uma Incrível Criatura

O Homem é uma criatura de sorte, pois há um mundo todo feito para ele.

A luz do sol no horizonte sob a areia de uma praia, o Homem foi o primeiro a ver.
O som do vento soprando no alto das montanhas, o Homem foi o primeiro a ouvir.
O frio do inverno mais rigoroso, o Homem foi o primeiro a sentir.

E Deus querendo, será também o último.
Ignorante e agraciado é a criatura do Homem.

1 de abril de 2018

Liga da Injustiça!



Estou escrevendo este texto na madrugada para contar o quão ruim Liga da Justiça, um filme supostamente dirigido por Zack Snyder, realmente é.

Este filme é um lixo de tantas maneiras... No começo, quando eu ouvi as críticas negativas, eu achei que fosse mais uma piada da internet, gente exagerando falhas. Mas foi depois que eu vi com os meus próprios olhos o nojo que este filme é que eu entendi que a internet estava certa.

Liga Justiça é uma sequência de Batman vs Superman e mostra os novos heróis defensores da Terra se unindo para ressucitar Superman e tentar proteger o mundo da ameaça alienígena de Lobo da Espete, um vilão que quer reunir as três caixas maternas e transformar o planeta em um inferno.

Maioria dos filmes da DC são mal recebidos, isso é fato. A exceção é Mulher-Maravilha, que foi realmente muito bem feito. Mas eu esperava mais de Liga da Justiça, pelo menos espiritualmente.

Homem de Aço, Batman vs. Superman, esses filmes tinham uma pegada que dava certo, pois eram dirigidos por Zack Snyder e compostos por Hans Zimmer. Mas agora você percebe que Liga não é um filme do Snyder... mas de um homem chamado Joss Whedon.

Esse cara, diretor de Os Vingadores da Marvel, teve um papel importante na pós-produção. Acontece que em 2017 a filha de Zack Snyder cometeu suicidio e ele que teve de sair do filme, e então Joss, que já estava contratado para refazer o roteiro e deixá-lo mais família, refez muitas cenas.

Isso é claro vendo os trailers mais antigos do filme, que mostram cenas com cor e ângulo muito diferentes, algumas falas não presentes no filme e cenas inteiras que não existem na versão final!

Essas duas visões diferentes criaram uma bagunça.

Mas só assistindo para entender do que eu estou falando.

Vamos começar falando do aspecto mais asqueroso desse filme: a caracterização e desenvolvimento de personagens. Esse problema, eu tenho que afirmar, não é nem culpa da troca de diretores, mas da DC mesmo. A Marvel, por exemplo, deu a cada personagem um filme solo antes de lançar Os Vingadores em 2012, mas a DC quer nos fazer engolir a história toda do Aquaman nesse filme sendo que ele teve só uma aparição de dez segundos em outro filme! É loucura!

O problema pior é com o vilão, Lobo da Espepe, um inimigo genérico feito de CGI que é mais patético do que assustador. O único vilão respeitável da DC até agora foi Zod, o resto é ridículo.

A ação é caótica, principalmente no ato final quando a Liga está em uma cidade russa e Batman está em seu veículo matando uns capangas do vilão. Coisas acontecem, coisas explodem, o Aquaman sai pulando por aí, o Flash sai correndo... sei lá, é uma festa de efeitos especiais mas nenhuma alma, nenhuma emoção investida.

O tom desse filme é inconsistente. Em Homem de Aço, Batman vs Superman e até Mulher-Maravilha havia um senso de grandiosidade, a história era pesada e também deprimente. Mas isso não existe em Liga da Justiça, pois Joss Whedon reescreveu varias cenas e decidiu incluir piadinhas do estilo Marvel no roteiro. Flash protagoniza a maioria delas, e até Batman cai na palhaçada.

É por isso que esse filme fracassou não apenas na crítica como na bilheteria também. As pessoas já sabiam ao ver a propaganda que o filme havia perdido a garra que tinha, e que havia se tornado apenas um Avengers da DC.

Pra concluir, Liga da Justiça é um filme bobo, não se compara ao que Zack construiu nos filmes anteriores. Talvez se tivessem respeitado mais a visão dele e incluído as cenas deletadas e se tivessem deixado o filme mais sério também seria bom. O problema também é da Warner Bros. que parece sempre estar apressada para copiar a

Marvel Studious e não tem paciência para desenvolver os super-heróis.

31 de janeiro de 2018

Esquecimento

Foi mês passado que o mundo começou a sumir. O mundo está um caos. Todos que conheço, inclusive eu mesmo, estão perdendo a sanidade.

Coisa após coisa. Literalmente. As coisas começaram a desaparecer de pouco a pouco. Como se Deus estivesse deletando o universo lentamente.

Tudo começou com um abajur que sumiu em um piscar de olhos. E com o tempo mais objetos aleatórios foram sumindo. E então mesas, bicicletas, árvores, animais. O pior foi quando isso começou a acontecer com humanos.

No começo, ninguém acreditava. Mas tudo mudou quando coisas maiores começaram a desaparecer na frente de centenas ou milhares de pessoas.

O Cristo Redentor sumiu em plena luz do dia. Depois foi a vez da Torre Eiffel. E então as pirâmides.

E o mundo enlouqueceu quando Pequim inteira desvaneceu.

Nem os maiores cientistas compreendiam o que acontecia. Cada um tinha uma teoria diferente. Ou era um buraco negro invisível que apareceu perto da Terra, ou então o tecido do universo estava se rasgando, ou então nossa simulação estava corrompida. Talvez eles tenham chegado a descobrir o motivo de tudo, mas nós nunca soubemos.

Os mais religiosos sabiam que era o fim.

A NASA, reunindo suas melhores mentes, criou uma espaçonave que, de alguma forma, conseguiu se proteger dessa anomalia.

Não era muito grande. Apenas alguns tripulantes e um tubo de embriões. O resto da humanidade iria desaparecer. Nesse ponto, mais da metade da população já havia sumido.

"Vamos começar a humanidade em outro mundo", diziam a NASA e o governo. Mas sabíamos que era mentira, pois até os outros mundos estavam sumindo. No mesmo dia em que dera essa declaração, a Lua sumiu.

E então a espaçonave foi embora, talvez sem rumo, talvez condenada.

Eu, um homem simples, de família, estou nesse momento em casa, com meus filhos e esposa, esperando pelo fim.

Estou tremendo, todos estamos. Pois não sabemos quando algo ou alguém vai sumir. E nem sabemos quem vai sumir. Por sorte, nenhum dos meus filhos desapareceu, nem minha mulher.

Testemunhei nosso cachorro virar pó na nossa frente. Foi simples assim. Em um segundo ele não existia mais. E outro dia foi nosso carro, e então várias casas da nossa vizinhança. Perdi quase todos os meus amigos.

Esse é o nosso fim. Não é a morte, mas o simples esquecimento.

30 de janeiro de 2018

O Mestre: Cientologia e Sociedades



Mais um impressionante filme de Paul Thomas Anderson, o mesmo diretor de Sangue Negro (2007) e Magnólia (1999). O Mestre nos mostra a jornada de um homem tentando se encaixar em um mundo que não é dele, apenas pelo prazer de fazer parte de uma irmandade.

Os filmes de Anderson sempre lidam com temas como esses, que exploram a natureza das sociedades humanas e como interagimos. Neste filme, Joaquin Phoenix interpreta Freddie Quell, um veterano da Segunda Guerra que se vê sem rumo assim. Mandado de volta pra casa, ele é acolhido por um culto chamado "A Causa" liderado pelo "Mestre".

O que mais impressiona são as atuações. Além de Phoenix, temos Philip Seymour Hoffman interpretando O Mestre, um homem adorado por seus seguidores mas visto com maus olhos por muitos outros, até o próprio Quell. Também temos Amy Adams como Peggy, esposa do Mestre. Todos esses três foram nomeados a Oscares, mas nenhum ganhou.

A Causa mostrada no filme tem paralelos com a Cientologia, uma espécie de religião ou filosofia criada nos anos cinquenta por L. Ron Hubbard, um escritor americano. Os membros da cientologia participam de diversos rituais para purificar a alma e se livrarem de antigos pesos que, segundo os cientólogos, estão sendo carregados há bilhões de anos.

Assistindo ao filme, é fácil perceber o motivo de Freddie Quell investir seu tempo na Causa, a vista de como sua vida estava. E é interessante como o diretor nos mostra detalhe por detalhe de todo o processo de anos. É um filme bem detalhista, por isso que é ótimo.

Embora eu tenha gostado de O Mestre, ainda acho que Sangue Negro é um filme melhor. Paul Thomas Anderson é um grande diretor. Seu mais novo filme, Trama Fantasma, foi indicado a vários Oscares, mas eu boto pouca fé neste.

Paz.

27 de janeiro de 2018

Memória

Tem algo sobre o cheiro da chuva, ou o ultimo brilho do sol que nos faz nostálgicos.

Talvez seja a saudade de um tempo mais simples, ou simplesmente a lembrança de algo curioso do passado.

21 de janeiro de 2018

"Don't Cry Because It's Over, Smile Because It Happened"

A frase "Don't Cry Because It's Over, Smile Because It Happened" é uma das minhas favoritas. Traduzindo, seria algo como "Não Chore Por Ter Acabado, Sorrie Por Ter Acontecido".

Há pouco tempo eu atribuiria essa citação ao escritor teuto-americano Theodor Geisel, mais conhecido como Dr. Seuss. Ele é o criador de persoagens como o Grinch e o Gato de Chapéu, que são famosos por aqui por causa de adaptações cinematográficas.


Mas fazendo uma rápida pesquisa eu descobri que essa frase tem sua origem em 1899 em uma revista literária alemã chamada Das Magazin fur Litteratur, obra do poeta Ludwig Jacobowski. Um de seus versos falava sobre os "dias mais claros do passado", e o verso que seguia era assim:

Nicht weinen, weil sie vorüber!
Lächeln, weil sie gewesen!

Traduzindo:
 Não chorem porque é passado!
Sorrie porque um dia já aconteceu!

Então, embora Dr. Seuss fosse um grande escritor, a frase não deveria ser atribuída a ele já que foi falada pela primeira vez por outra pessoa. Por isso devemos sempre pesquisar na internet sobre frases que encontramos que são supostamente de fulano. 

Para isso, existe um interessante site (em inglês) chamad The Quote Investigator (O Investigador de Citações), administrado por pessoas muito inteligentes, que é especialista em desvendar as origem de frases famosas. 

20 de janeiro de 2018

Morbidez

Sabe aquela sensação terrível que treme a espinha?
Aquela sensação que te atinge logo depois que te dão uma notícia devastadora. Quando alguém chega e anuncia a morte de um amigo ou parente, ou quando te falam que você tem uma doença sem cura. É um frio que estremece seu corpo e que penetra na sua alma e que ali fica, te causando dor. Você sente como se o mundo estivesse a um segundo de acabar e que não houvesse nada que você pudesse fazer.

Conhece essa sensação?

É o que alguns homens sentem todo o tempo.

19 de janeiro de 2018

Como a Disney Está Destruindo Star Wars

Uma das franquias mais famosas e lucrativas do mundo do entretenimento - Star Wars, um gigante adormecido que ficou fora dos cinemas por quinze anos até o lançamento do infame The Force Awakens (O Despertar da Força). Desde então, mais dois filmes foram lançados, com mais um chegando em breve e outro agendado para dezembro de 2019.

Alguns amam essa nova encarnação de Star Wars, mas eu acho difícil encontrar algo de agradável nesses filmes.

Tudo começou em 1977, quando George Lucas lançou o excelente Guerra nas Estrelas, marcando o cinema para sempre. E por um tempo foi bom, pois lançaram mais tarde The Empire Strikes Back (outro ótimo filme) e então Return of the Jedi, que mesmo sendo fraco foi um bom fim para a trilogia.

Por dezesseis anos Star Wars continuou vivo por meio de livros, quadrinhos e séries animadas. É verdade que muitas dessas histórias, que não eram escritas por Lucas, eram péssimas, mas pelos menos não eram consideradas cânone. Durante esse hiato, Lucas era considerado um gênio do cinema. Foi em 1999, com o lançamento de The Phantom Menace, que fãs e críticos passaram a detestar o homem.

Depois que a trilogia prequel foi concluída, um canal do Youtube chamado RedLetterMeida publicou uma série de análises de The Phantom Menace que se tornaria viral. Isso foi combustível de ódio contra as prequels que já era grande antes. E eu ainda nem mencionei o documentário The People vs. George Lucas. A partir de então, o público e principalmente a crítica passou a ver esses filmes como lixo.

O que acontece em 2012? Lucas vende a Lucasfilm. para a Walt Disney por quatro bilhões. Com isso, uma nova trilogia de filmes foi anunciada, e também uma série de spin-offs. Bilheteria garantida! Todo mundo adorou essa notícia quando saiu.



Mas como é  Star Wars da Disney?

The Force Awakens ficou sob a direção de J.J. Abrams, um diretor bem fraquinho, mas dá pra entender porque escolheram ele. O roteiro ficou com Lawrance Kasdan e Abrams. Kasdan foi contratado porque a Disney queria trazer os ares da trilogia original de volta, falo mais disso depois. Estrelando os desconhecidos John Boyega, Daisy Ridley, com Harrison Ford, Adam Driver, Carrie Fisher e Oscar Isaac, foi um sucesso comercial e da "crítica".

O envolvimento de Lucas? Nada. Versões primitivas do roteiro foram baseadas em seus tratamentos, mas o que vimos no final não chega perto do que ele tinha em mente para a trilogia.

O ódio criado pelos meios de comunicação, como a RedLetterMedia, ajudaram a criar um remake de A New Hope.

Isso mesmo, The Force Awakens é um filme muito inspirado, tanto no sentido da história quanto do visual, em elementos dos filmes originais. O que a Disney fez foi ignorar a trilogia prequel e criar uma história que favorece os odiadores de Lucas. Isso sem contar que os roteiristas fizeram um péssimo trabalho com a personagem Rey, que é uma Mary Sue.

Muita gente, em 2015, pensou: "Ah, tudo bem, isso é passageiro. O próximo episódio vai ser mais original."

Veio 2016 e a Lucasfilm./Disney nos deu Rogue One: A Star Wars Story. Este é um dos spin-offs prometidos, o primeiro de muitos... Não é um filme ruim, eu não odiei. Consegue ser original e manter aquele jeitão de Star Wars.

Agora vamos pular para os últimos meses, perto do lançamento de The Last Jedi.

Esse filme prometia, pois parecia que o novo diretor Rian Johnson tinha algo de especial guardado para nós, um plot twist similar ouu talvez ainda mais impactante que o da trilogia original.

Terminou que depois do lançamento de The Last Jedi, o filme mostrou que não só não tem nenhum plot twist, como é mal escrito, cheio de inconsistências e agendas políticas. Não é o filme que queriamos.

Não acredita em mim? Veja só isso:

 
A imagem acima é do site Rotten Tomatoes, que reúne críticas especializadas e amadoras acerca de filmes. O número a esquerda é o a nota da crítica profissional e o da direita e do público comum. O que eu vejo é um bando de jornalistas pagos pela Disney para falar bem do filme cheio de progressismo e pessoas com um gosto simples que se sentiram ofendidas por um filme que prometeu e não entregou.

Mas o que torna esses filmes tão ruins?! Deixa eu explicar para vocês.

Aspecto político da Galáxia

Star Wars é sobre guerra mas por trás de toda guerra sempre tem muita política e briga por poder. Enquanto a trilogia prequel, tão odiada, e até mesmo os originais, tentavam explicar por que e como a guerra havia chegada a Galáxia, as sequels (nome dado a nova trilogia, excluindo os spin-offs) parecem estarem mais preocupadas em vender bonecos e cumprir a agenda.

Em Return of the Jedi, o Império é destruído e todos vivem felizes para sempre. Você esperaria que o filme seguinte trouxesse novos motivos por trás dos conflitos galáticos. Mas o que aconteceu? Temos a mesma história de um Império, agora chamado Primeira Ordem, e uma Rebelião, chamada a Resistência.

Ou seja, é apenas um remake da trilogia original nesse aspecto.

Agenda liberal, feminista e progressista

Em The Force Awakens, esse aspecto nem é tão forte, mas é em The Last Jedi que a coisa fica feia. O filme termina com a Resistên-, ah, desculpem, a Rebelião aos frangalhos, formado só por umas vinte pessoas e nenhum homem branco. Literalmente, não tem nenhum homem branco na equipe do bem, só latinos, negros, mulheres, dróides e alienígenas.

A personagem principal, Rey, é um exemplo de como eles exageram em tentar empoderar a mulher nos filmes. Mas ela não é o pior. Existe uma personagem chamada Holdo, uma almirante da Resistência que é tratada como heroína quando na verdade ela age de forma irracional e infantil durante todo o filme (The Last Jedi). Mais um exemplo de empoderamento que deu errado, já que ninguém se identifica com ela.

E a Primeira Ordem, claro, formado por homens brancos. Até seu líder, Snoke, parece um homem caucasiano. É óbvio a diferença de diversidade racial entre os dois grupos.

É realmente mal escrito

Simples, é mal escrito, principalmente The Last Jedi. Mas The Force Awakens não é nenhuma obra-prima também.

Um elemento muito negativo presente em ambos é o excesso de piadas forçadas. É aquele humor rápido e simples encontrado em filmes de super-herói da Marvel, feito pra descontrair. O novo Star Wars abusa disso de uma maneira muito pouco elegante. The Last Jedi já começa com uma piadinha safado, e no clímax do filme nos podemos encontrar várias outras, ou seja, um momento que deveria ser sério é estragado. Triste.

Abrams e Kasdan escreveram The Force Awakens de um jeito, mas parece que com a troca de diretores as coisas ficaram complicadas. Jonhson descartou muitas das ideia que Abrams havia criado, e decidiu que seu filme deveria começar imediatamente DEPOIS de The Force Awakens, o que prejudicou muito o roteiro e o fluir da narrativa.

O pior de The Last Jedi é como Johnson tenta imitar a história de The Empire Strikes Back. Ele insere um subplot desnecessário, entediante e irritante no meio do filme, tudo só para copiar um elemento de Episódio V.

Pra finalizar, temos os nomes de alguns personagens, como Hux, Phasma e Snoke, que deixam a desejar.

Conclusão 

Disney não sabe fazer Star Wars. É incompetente.

Sabiam que um novo filme sai em quatro meses? Exato, mas você não sabia disso porque é Star Wars e é a Disney que está fazendo. É um filme antológico do Han Solo que ninguém queria mas que vai ser lançado assim mesmo.

Alguns fatos sobre Solo: A Star Wars Story

  • não temos trailer
  • nem temos teasers, nenhum
  • nenhum poster
  • só temos uma imagem oficial
  • primeira dupla de diretores foi demitida porque não sabiam o que estavam fazendo
  • personagem principal não parece nada Han Solo e nem sabe atuar, tanto que ele precisou de um professor ENQUANTO fazia o filme
  • Já disse que o filme sai em quatro meses? 
  É óbvio que esse filme vai ser um fracasso de bilheteria. E se continuar assim, Star Wars vai morrer de vez nas mãos de Mickey Mouse. Isso tudo é culpa das pessoas que, desde o começo, odiaram a trilogia de Lucas e que rezaram para que alguém além dele colocasse as mãos nos direitos.

Paz.

16 de janeiro de 2018

A Origem: Um Excelente Filme



Ontem eu assisti (pela décima vez) a um dos melhores filmes lançado nesse século. Vindo do mesmo diretor da trilogia Batman e de Memento, A Origem (Inception) é um espetáculo cinematográfico que não deixa ninguém decepcionado.

Talvez A Origem seja um daqueles filmes que só assistindo pra entender a sua grandiosidade. Leonardo DeCaprio interpreta Dom Cobb, um especialista em invadir sonhos e roubar ideias de pessoas, normalmente gente rica. Atormentado por fantasmas do passado que ainda vivem em seus sonhos, Cobb recebe a missão de um poderoso magnata japonês para inserir uma ideia dentro do subconsciente do seu rival australiano, afim de dissolver o seu império.

A missão de Cobb decidirá se ele poderá ou não voltar para casa e se reunir com sua família, já que ele recebeu acusações de homicídio. Ele contará com Arthur, Eams, Yusuf e a jovem arquiteta Ariadne para "instalar" uma ideia na mente de Robert Fisher.

Esse filme; também estrelando Ken Watanabe, Joseph Gordon-Levitt e Marion Cotilard; tem todos os ingredientes para grande experiência: ação, drama, suspense e até um pouco de comédia (no estilo Christopher Nolan).

Ao contrário de Dunkirk (que eu já analisei), Nolan consegue realmente nos colocar em um sonho, ou melhor, pesadelo. Tanto os efeitos especais, quanto a atmosfera e a trilha sonora nos faz sentir que estamos em um mundo diferente, anormal e perigoso. Hans Zimmer realmente sabe trabalhar com Nolan, a música é fantástica.

Infelizmente, filmes como esse não recebem o reconhecimento que merecem. Na edição do Oscar de 2011 (que premiava filmes lançados em 2010, como A Origem) o filme de Nolan perdeu para O Discurso do Rei - esse, um típico "biopic" infestado de clichês, dominado por uma trama genêrica e ambientado no Reino Unido.

Enfim, A Origem não é apenas sobre invasores de sonhos, mas também é sobre o conceito de realidade, trabalho em equipe, é sobre planejamento, poder, estratégia e, acima de tudo, é sobre ideias. Como ideias são poderosas e perigosas.

5 de janeiro de 2018

Tumblr

Normalmente as pessoas criam blogs pelo Wordpress ou pelo Blogger (que é gratuito). Mas existem outra plataforma, não muito popular no Brasil quanto em outros países (graças a Deus), chamada Tumblr.





Eu estive lá. Eu criei uma conta no Tumblr e naveguei por seu território confuso e cheio de botões por algumas horas. Posso dizer que não foi uma experiência das mais interessantes. Não foi nem ruim, só confirmou o que já sabia: que o Tumblr é um site de blogging cheio de mulheres deprimidas que parecem viver isoladas da realidade.

Isso, mulheres. Têm muitas delas no Tumblr... eu fiquei sabendo que uma das melhores funcionalidades da "rede social" era a configuração de temas e htmls da sua página. Pesquisei no Google "como customizar seu blog no Tumblr" e me deparei com o primeiro link de uma postagem da revista Capricho!

Foi criado em 2006 por uma bicha chamada David Karp que achava que era muito difícil criar e gerenciar um blog na época, e que o Tumblr é a melhor ferramenta no mundo pra isso.

Vamos conferir o site pra ver se é verdade?

Dashboard do Tumblr
A página inicial do Tumblr é chamada de dashboard, uma espécie de linha do tempo, como a do Facebook. As babaquices postagens dos blogs que você seguem podem ser vistas aqui. Podem ver que há vários botões para postar fotos, textos, diálogos (uma besteira grande do Tumblr),vídeos, etc. Mais ensina temos outras opções como caixa de entrada e perfil.

Vamos dar uma olhada em um exemplo de um blog do Tumblr.
 
fuckyeahgeorgelucas.tumblr.com
O print acima é do blog fuck yeah george lucas (escrito assim mesmo) que trata do cineasta George Lucas. Como podem ver, este blog em particular tem um estilo bem simples. Não é um ruim, é uma daquelas coisas boas que se encontra no site.


Acima temos uma pérola, a página All I love, I love alone, criada por uma "transpessoa não-binária AFAB". O que isso significa? Não tenho ideia, mas ela com certeza não bate bem da cabeça. É uma daquelas crianças (na verdade adolescente) que odeiam a si mesmas e criam mil e um pronomes para se sentirem melhor. E o Tumblr está cheio delas.

Raios, até o Google + talvez seja melhor que o Tumblr. Existem coisas interessantes no site, mas a eu achei a navegação confusa e algumas vezes ficava tudo muito lento.

Mas talvez o Tumblr receba um ódio exagerado da internet, principalmente de neo-nazistas e fascistas que, inseguros de si, atacam os grupos de esquerda e progressistas da internet, estes concentrados no Tumblr.